TEATRO DULCINA
Antes de pertencer à Companhia da prestigiada atriz que empresta seu nome a esse teatro, a casa de espetáculos — que foi inaugurada com sucesso em 1935 — era conhecida como Theatro Regina, e assim permaneceu até meados de 1944, quando sofreu um incêndio.
Enquanto isso, a brilhante atriz Dulcina de Moraes, nascida em família de atores e que entrou no palco com um mês de vida, substituindo uma boneca, já brilhava no cenário teatral, recebendo elogiadas críticas e premiações. Dedicada à sua arte e preocupada em transmitir seus conhecimentos e técnicas, abriu, em 1955, a Fundação Brasileira de Teatro, passando a ministrar cursos de formação no teatro que, na ocasião, levava seu nome. Por volta de 1972, transferiu a escola e inaugurou uma faculdade de artes e outro teatro, também com seu nome, em Brasília.
No Rio de Janeiro permaneceu o Teatro Dulcina, dedicado totalmente à apresentação de espetáculos teatrais. A atriz ali se apresentou pela última vez em 1981, no espetáculo “O melhor dos pecados”, dirigida por Bibi Ferreira. Muito respeitada, especialmente pela classe artística, Dulcina foi responsável por vários feitos, tais como estabelecer folga semanal aos atores de sua companhia, o que depois virou praxe para todos; aboliu a dália, um cartaz com as falas do personagem o qual os atores recorriam quando não sabiam o texto de cor; lutou pelo reconhecimento profissional da classe, conseguindo também o fim da carteirinha de prostituta para as atrizes; e incluiu peças de autores brasileiros no repertório, na época em que se privilegiavam autores estrangeiros.
A partir de 77 o Teatro Dulcina foi vendido ao governo federal e, um ano depois, lançou uma programação inédita voltada para a MPB — o Projeto Pixinguinha — que fez muito sucesso, apresentando ícones do cenário musical brasileiro. Desde então, o teatro passou também por várias companhias teatrais e diversas reformas posteriores.
O Teatro reabriu mais uma vez em 2011, totalmente renovado, inclusive em sua programação, com teatro, dança e circo. Um dos grandes diferenciais da casa é ser um teatro público federal e poder oferecer ingressos a preços populares. Nas novas instalações, com 429 lugares distribuídos em diversos planos, foi criada, em uma sala no segundo piso, uma linha do tempo com fatos e fotos que ilustram a trajetória dessa grande artista e da casa que honra seu nome.
14h às 20h - 4ª a domingo
(bilheteria e informações gerais)
conforme programação - 4ª a domingo
R$ 20 (inteira)
R$ 10 (meia-entrada)
(peças normais)
R$ 10 (inteira)
R$ 5 (meia-entrada)
(peças infantis)
Todas as idades (Checar a faixa etária dos espetáculos)
Rampa, Banheiro para cadeirantes, Box para cadeirantes (No Cinema e Teatro)
Carro, Metrô (Estação Cinelândia), Ônibus
Documento de identificação, Carteira de estudante
74 - F5
Informações:
Rua Alcindo Guanabara, 179 – Centro
(21) 2240-4879 (informações e bilheteria)
Site: http://www.funarte.gov.br
E-mail: heloisa.vinade@funarte.gov.br
E-mail: teatro@funarte.gov.br